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        | Atrações em Mariana: |  
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                      | Concertos - órgão Arp Schnitger |  
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              Instrumento de valor inestimável, construído pelo alemão Arp Schnitger (1648-1719), que viveu na região de Hamburgo e &eac... 
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        | Alguns de nossos Parceiros: |  
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          | Berço da Religiosidade MineiraTexto e fotografia: Marcelo JB Resende. REPRODUÇÃO PROIBIDA.
 
 
			
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	Com a transferência da capital da província para Vila Rica, Mariana entrou em relativa decadência. A medida mais importante para reverter este quadro foi sua escolha para sede do Bispado de Minas Gerais. Sua criação ia de encontro a outro objetivo: organizar a atividade religiosa, coibindo os atos abusivos do clero. Isto acontecia pela distância do Rio de Janeiro, a cujo Bispado estava ligado. Muitos padres se ocupavam mais em encher os próprios bolsos do que em converter almas pagãs. Alguns se enriqueciam mais que os delegados da Coroa.
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          |  Igreja de São Francisco de Assis, vista de dentro da Câmara. |  | 
 
	A Vila do Ribeirão do Carmo foi elevada à cidade para receber o bispo. A condição gerou a necessidade de planejamento. Novas ruas e traçados conscientes. Aos majestosos prédios públicos e privados somariam-se as igrejas, fabulosas. Os rumos de Mariana passaram a ser ditados pela fé. Em Minas Gerais era proibido o estabelecimento de ordens religiosas. Sendo assim os padres eram todos seculares, ou seja, não tinham feito o voto monástico. A província aos poucos presenciava o florescer das Ordens Terceiras ou irmandades. Toda a população mineira, sem exceção, filiou-se a essas confrarias. A sociedade se dividia em brancos, pardos, negros e suas respectivas irmandades. |  
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	Não demorou muito para que estas instituições se combatessem, já que eram independentes como organizações civis. Os padres foram reduzidos a meros empregados. Regras segregavam os negros dos brancos, pardos dos brancos, negros dos pardos... Esse clima de hostilidade impulsionaria a arquitetura mineira, campo esplêndido para exercer a rivalidade. Cada qual procurava construir a igreja mais bonita, mais fabulosa. Simbolizavam na sua grandiosidade o prestígio que desfrutavam. Contratavam mestres, elevavam a arte aos céus. |  
          |  Catedral Basílica da Sé. |  | 
	Mariana foi um dos palcos privilegiados da árdua disputa. As ricas irmandades do Carmo e de São Francisco levantaram suas igrejas a poucos metros uma da outra. Já as irmandades das Mercês e do Rosário, ambas de homens pretos, foram empurradas para lugares distantes da praça principal. Nem por isso são menos belas. |  
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	O conjunto arquitetônico da primeira cidade de Minas foi desenhado pelo poder do ouro, do Estado e da fé. Em suas paredes, tetos e ornamentação está impregnado um complexo jogo de interesses, daqueles que sempre estiveram intimamente ligados às relações humanas. Em Mariana uma sociedade queria nascer e conseguiu. Os sobrados, as igrejas, as ruas, chafarizes, as montanhas perfuradas... São testemunhas disso! |  
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  Sacada minuciosamente entalhada em pedra-sabão. 
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  Igreja N.Sra. do Carmo |  | 
  Chafariz São Francisco. |  
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  Igreja São Pedro dos Clérigos. |  | 
 .jpg) Rua Direita. |  |  | 
  
 
  
 
  
 
  
 
 
  
 
  
 
  
 
 
 
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